quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Linha de montagem da ignorância


Há uma ideia que está na moda faz muito tempo e que infelizmente com a crise tem sido levada a um expoente nunca visto. Esta ideia alastra-se como um vírus e contamina as mentes dos nossos jovens.

É o seguinte:

" Eu fiz uns exames nacionais que eram mais fáceis que alguns sudokus, entrei para uma faculdade, já não me lembro de nada do que supostamente aprendi, mas agora que acabei isto é bom que alguém me dê um trabalho senão o mundo é que está mal!"

De quem é a culpa disto?
Em parte dos anormais que acreditam nesta conversa e que acham que lá porque estudaram literatura clássica germânica e fizeram um mestrado em poesia do século XV têm direito a que alguém lhes pague por isso.

Mas, como sempre, a culpa é dos governos e ministros que criaram esta situação!
Porquê? Eu explico! (E juro que nem vou falar das novas oportunidades, nunca mais saiamos daqui!)

O que se passa é o seguinte: O mundo avançou mais nos últimos 20 anos do que nos últimos 500, mas as universidades ficaram exactamente na mesma!
Mas entra na cabeça de alguém que os alunos sejam avaliados pelo que decoram? Que os exames sejam sem consulta? MAS A VIDA É SEM CONSULTA? 
Não me tinha dado conta sinceramente! Nunca vi o meu chefe dizer-me " Olha, resolve-me lá esta merda até ao final do dia, mas livra-te de abrir um livro ou a net senão ficas de castigo!"

O ensino hoje em dia é assim: Temos um inútil qualquer sem vocação para professor que como é mau profissional acaba a dar aulas. Vai para uma sala de aula, debita coisas que não lhe interessam, avalia quem decora melhor, e no fim não passa o mais inteligente.....mas o que decora melhor!"

E todos sabemos porque é que isto é assim não sabemos? Porque é feio assumir que nem todos temos a mesma inteligência! E se tivéssemos testes com consulta, com problemas inovadores, com tempo limite de 4 ou 5 horas e orientados para a vida prática e para o que as empresas pretendem....tínhamos dois problemas.

Em primeiro lugar, os melhores alunos seriam os mais inteligentes e não os que decoram melhor!
Em segundo, seriam precisos professores que realmente tenham alguma coisa para ensinar e não uns monos perdidos da vida que odeiam o que fazem!

Mas sabem o que era mais engraçado? É que deixávamos de ter licenciados desempregados, porque só se licenciava alguém capaz e preparado para o mercado de trabalho em vez do exercito de anormais armados em doutores que saem do último ano sem fazer a mínima ideia do que é a vida nem do que uma empresa quer deles!

Queriam um emprego não queriam? Era isso não era?

Percebam o que podem fazer para conseguir um trabalho em vez de se perguntarem que direitos vão ter quando alguma alma caridosa vos contratar!

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